quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PETISTAS E ANTIPETISTAS: QUE TAL UM BASTA NA CORRUPÇÃO NOSSA DE CADA DIA?


CENA UM - Caetano fez show no Planalto, no último dia 10 de novembro, na cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural, com a presença de Dilma. E o show assumiu ares de ato anti-impeachment. A família de Chico Buarque ajudou a fundar o PT e o compositor continua a apoiar a legenda. Inúmeros nomes da intelectualidade hipotecam apoio ao PT. E esse apoio se mantém em nome de algumas consideráveis conquistas sociais dos governos petistas. O poeta Augusto de Campos, condecorado naquele ato, solidarizou-se com Dilma na defesa do mandato. Além do mais, para qualquer um com um mínimo de bom-senso, é inimaginável que Caetano e Chico, dois artistas que podem ser chamados de gênios sem risco de exagero, ambos exilados durante a ditadura, resolvam subitamente abjurar seus valores e princípios e vender-se a uma legenda por um punhado de reais. Irreal.

CENA DOIS - Ferreira Goulart, maior poeta vivo do Brasil, autor do épico “Poema Sujo”, faz mea culpa e diz ter abandonado todo o ideário comunista ou socialista que o levou a ser preso e perseguido durante a ditadura. Critica asperamente o PT e seus governos, lembrando o abandono da saúde e da educação públicas, persistente na era petista. O compositor, jornalista e biógrafo Nelson Motta, franco simpatizante das esquerdas nos anos 1960 e 1970, como quase toda a intelectualidade de então, concedeu uma entrevista antológica a Juca Kfouri, há pouco tempo. Na entrevista, proclama seu rompimento e sua decepção com as idéias socialistas, enaltece a eficiência do capitalismo, inclusive para solucionar problemas básicos de uma população. E o inatacável jurista Hélio Bicudo, petista de primeira hora, rompe com o PT e o critica publicamente.

E aí, o que concluir? Quem tem razão? Creio que todos têm um pouco de razão. E todos não a têm em parte. Hoje, é mais fácil ser tricolor e aceitar um amigo flamenguista e vice-versa, do que ser antipetista e aceitar um amigo petista e vice-versa.

Vivemos tempos estranhos, mas fascinantes. A cena política brasileira virou um Fla-Flu ainda mais irracional que o universo tresloucado das torcidas.

Ultimamente, tenho visto amizades estremecerem seriamente, quando não são rompidas, por causa de petismo e antipetismo. Leio com frequência um mar de postagens raivosas no Facebook, onde nos deparamos com chocantes, inconfessáveis desejos e intenções. De um lado, antipetistas pregando a volta da ditadura militar e lamentando que os generais sanguinários de então não tivessem torturado e matado a presidente. De outro lado, petistas xiitas, igualmente, manifestam desejo de morte para FHC, Aécio e muitos outros oposicionistas, a quem acusam de vendilhões da Pátria. O MST assume ares de exército guerrilheiro e se diz pronto para uma guerra civil e tomada do poder.

Sinceramente, eu não me coloco nem de um lado nem de outro. Então o que eu quero afinal, perguntará o leitor?

Quero que prossiga a penosa, lenta, dolorosa apuração de toda corrupção. Essa é a minha bandeira. Apurar a corrupção incessantemente, incansavelmente. Por anos, décadas, se preciso. Sem tréguas, apontando culpados, removendo-os do poder, condenando-os. É um processo paciente, angustiante, mas necessário. É o que tem sido feito. E não há o que fazer, além disso.

Concomitantemente, a população vai assimilando um valor basilar que a maioria de nós sempre ignorou: a honestidade. Não adiantava bater no peito e vociferar contra Brasília se praticávamos pequenas corrupções, púnhamos no bolso a caneta do balcão, jogávamos no bicho, oferecíamos propina para o policial. Só recentemente o conceito de honestidade vem descendo das nuvens para incorporar-se ao nosso cotidiano.

A mais ampla disseminação da honestidade é vital. É a honestidade que conduzirá à lisura no trato com o dinheiro público, à devida aplicação de verbas, à priorização da educação e da saúde, ao desenvolvimento, ao país que sonhamos.

Se você é petista ou antipetista pouco importa. Não basta esbravejar contra a corrupção. É preciso renunciar à corrupção. Por mais que a achemos insignificante ou inofensiva. Quem hoje oferece módica propina a um policial para não ser multado no trânsito, amanhã não vai hesitar em desviar milhões.

A guerra contra a corrupção foi a grande conquista recente da nação, o grande triunfo da redemocratização.

“Conquistamos a guerra”. Mas, é claro, precisamos vencê-la.


ANTÔNIO OSWALDO, redator do blog.


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CAFAJESTE, PORÉM SINCERO
 

Existe um tipo de homem polêmico, odiado entre as mulheres: o cafajeste. Mas seria ele a exceção ou a regra entre os machos? Se for a regra, essa suposta maioria oprimida estaria enrustida? Afinal, não é fácil proclamar aos quatro ventos a cafajestice e renunciar à pose de bom moço fiel, preservando o respeito e a admiração das amigas; encarnando o papel correto, monogâmico de companheiro ideal; mantendo a imagem idealizada no conto de fadas feminino. E sempre dizendo, enfim, o que toda mulher adora escutar: “sou um homem fiel”.

Infelizmente, as estatísticas parecem mesmo apontar para uma maioria de cafajestes. Mas o termo cafajeste anda tão depreciativo que é melhor substituí-lo por volúvel, que soa um pouquinho mais suave.

O homem volúvel, pobrezinho, remontaria à pré-história, destacado para um papel relevante na preservação da espécie, objetivo primordial da natureza.


E é a partir desse momento hollywoodianamente épico que emerge a crucial indagação: por que a maioria dos homens trai e a maioria das mulheres não trai? Ó Céus! Eis um tema que intriga, fascina, acende polêmicas, gera debates, teorias, estatísticas, textos acadêmicos, tratados, livros e mais livros.

As justificativas passeiam freneticamente por incontáveis ramos do conhecimento: pela Filosofia, Biologia, Sociologia, Antropologia, evolucionismo darwiniano, Psicologia. E geram bibliotecas. Eu, particularmente, filio-me ao evolucionismo, com leves pitadas sociológico-antropológicas.


Remontemos à idade da pedra, a muitos milhares de anos. Qual era a estrutura familiar? Algo como um homem, uma mulher? Fred e Vilma Flintstone? Por aí. Mas com muita Vilma e pouco Fred.

Os papéis eram bem definidos: a mulher cuidava da prole e da “caverna”, o homem caçava e trazia o alimento. Mas nem sempre essa família era apenas uma cópia mais feia e peluda da família de hoje. Não. O homem caçador, ao sair na busca por alimento, acasalava também com outras fêmeas. Tomemos como exemplo o australopitechus robustus, um vovôzinho muito remoto, pendurado num galho antiquíssimo da nossa árvore genealógica. Pois não é que esse vovô peludo já era um grande sem vergonha que corria atrás de todas as australopitechas que encontrava?

E aí estaria a origem do cafajeste: nesse e em vários antepassados distantes e taradinhos. Claro que muito é especulação, possibilidade. Para alguns estudiosos, no entanto, é probabilidade. Enquanto a mulher, dotada pela natureza de pouca testosterona e, portanto, impulso sexual mais brando, dedicava-se melhor a cuidar da prole, papel estratégico na preservação da espécie, o homem tinha uma outra função.

O pobre coitado também cumpria um papel estratégico. Ao contrário da mulher, ele foi dotado de muita testosterona, o que o faz fascinado pela estupidez e pelo horror da guerra. E graças ao hormônio amaldiçoado ele veio equipado com um impulso sexual fortíssimo, que muitas vezes prescinde até mesmo de afeto. O retardado é capaz de querer possuir imediatamente uma fêmea atraente sem que para isso seja necessário sequer saber o nome dela ou mesmo ter ouvido a sua voz. Esse comportamento seria obediente a frios objetivos da natureza, segundo estudiosos. A natureza, essa arquiteta insensível, tinha uma prioridade absoluta há milhares de anos: a perpetuação da espécie. Para tanto, precisava de um idiota fecundador movido a muita testosterona. E esse idiota ainda não evoluiu por completo, não sossegou e continua solto por aí. 

Mas então todos os homens são assim? É o que perguntarão as mulheres, já arrancando os cabelos. Não, nem todos. Alguns estudos falam em 98%. 1% seria fiel de verdade. O restante 1% seria formado por artistas talentosos que representam muito bem o papel de marido fiel e são mestres na arte de trair sem que sejam descobertos.

Eu, particularmente, declaro que me filio ao glorioso exército brancaleone de 1% que é fiel de verdade. Juro pelo Deus dos polinésios. 

Mas ufa! Deve ser dura a vida de um intrépido volúvel. Amar uma mulher, traí-la de vez em quando, amargar culpa e remorso na volta para casa e, se descoberto, ainda ser chamado de cafajeste e possivelmente perdê-la para sempre. E de nada adianta culpar a natureza, o que, para a sua amada, seria apenas uma desculpa completamente idiota para a sua falta de caráter.

Por tudo isso, indagaríamos ao cafajeste: valeria a pena sair do armário e assumir? Talvez sim. Porque ao menos restaria um consolo, caso ele caia em desgraça: estaria sendo sincero. E a sinceridade é uma virtude muito apreciada pela estrutura feminina. No homem, não entre mulheres, claro. A partir de então, o cafajeste perderia muito como volúvel mas ganharia um pouquinho como sincero.

Ficamos assim: cafajeste, porém sincero.


ANTÔNIO OSWALDO, redator do blog.



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OREMOS PELA ALMA DE SARNEY



Dia atrás, eu estava lendo sobre o Maranhão, suas mazelas, sua miséria, apontado pelas estatísticas como o estado mais miserável do país. Paradoxalmente, um outro enfoque estatístico apresentava Sarney - que comandou politicamente o Maranhão por mais de meio século - como o homem mais rico daquele estado e um dos mais ricos do Brasil.

No entanto, não sei por que, passei a ter mais pena do Sarney do que do povo maltratado, doente, faminto do Maranhão. Minha formação católica, resistente ao meu racionalismo, vislumbra o Céu para aquela gente sofrida e o inferno como destino certo para a alma do velho chefão político maranhense. Daí, resolvi orar por ele. Sarney é notoriamente muito vaidoso. Seu nome está insculpido em toda parte no Maranhão, em logradouros públicos, monumentos, fundação, memorial. Por isso mesmo, compus especialmente para ele uma oração em intenção (antecipada) de sua alma. Caso ele viesse a lê-la, estou certo de que ficaria muito mais lisonjeado do que ofendido ou temeroso pelo seu destino além-túmulo.


ORAÇÃO (ANTECIPADA) PELA ALMA DE SARNEY

Senhor Deus, Sarney um dia morrerá! Ele é um divisor de águas. Ele representa tudo que tivemos até agora; e tudo que alguramos não ter mais após ele.

Reparai, ó Senhor, que Sarney simboliza um Brasil macunaímico, surreal, de políticos milionários e povo paupérrimo. Como ele manteve, por mais de cinco décadas, hegemonia absoluta na política de um estado que é o mais pobre, miserável da federação?

Ó Senhor, como Sarney transformou-se no que é? De onde vem esse descaso, essa indiferença de um governante pelos governados? Como um poderoso líder político encontra paz de espírito mantendo-se alheio ao sofrimento de seu povo, utilizando dinheiro público nas realizações mais dispensáveis, adiáveis, odiáveis, dinheiro que estaria salvando vidas, aliviando o sofrimento de tantos simplesmente através de uma boa educação pública, de uma boa saúde pública?

De onde vem, ó Deus, essa frieza cruel que o faz habitar palacetes dignos de reis medievais enquanto seu povo padece em casebres infectos? Que o fez acumular fortuna enquanto seu povo definha na miséria? Que o fez erguer monumentos a si mesmo e a familiares enquanto seu povo morre à míngua?

Ó, Senhor, como ele se tornou tão alheio? A consciência de Sarney jamais o torturou? Um remorso shakespeariano não o corroeu? Ver seu povo maranhense arruinado aos seus pés após décadas de poder absoluto não o comoveu? Passar em um vilarejo do interior maranhense e contemplar crianças iletradas, subnutridas não o enlouqueceu de remorso? Quem poderia explicar tanta perversidade? Como podemos entender esse homem, ó Senhor? Como podemos entender tão cruel indiferença?

Deus Todo-Poderoso! Eu posso, nós podemos perdoá-lo? Devemos perdoá-lo? Vós mesmo, ó, Senhor! Vós podeis perdoá-lo?

         Ó, Santíssimo! Sarney poderia ter feito tudo por sua gente e nada fez!

Ainda assim, Senhor, queremos reunir forças, varrer o passado e a trajetória de Sarney de nossas mentes, fechar nossos olhos ante tanto horror para que possamos, por fim, suplicar como o Cristo crucificado: Pai, perdoai-o, ele não sabe o que poderia ter feito!


ANTÔNIO OSWALDO, redator do blog



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"OPERAÇÃO OUROJATO"  PRENDE 
PEDRO ÁLVARES CABRAL, PERO VAZ DE CAMINHA 
FREI HENRIQUE SOARES DE COIMBRA



Caminha lê esboço da carta para
Cabral, Frei Henrique (sentados) e
Mestre João (de pé). A carta mentia

ao Rei sobre o estoque de ouro
LISBOA - UPI, REUTERS, IMPRENSA REAL – A operação OUROJATO prendeu ontem em Lisboa Pedro Álvares Cabral, comandante da expedição que descobriu o Brasil, Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral, e Frei Henrique Soares de Coimbra, celebrante da primeira missa no Brasil. Os três são acusados de crime de “lesa-majestade”.  

Segundo as investigações, no ano de 1500, quando descobriu o Brasil, Cabral constatou que os índios conheciam a localização de grandes jazidas de ouro em terras brasileiras. Através de negociatas, os aborígenes aceitaram revelar a localização das jazidas em troca de milhares de espelhos que, a propósito, teriam sido adquiridos sem licitação. O resultado foi um estoque de 5 toneladas de ouro puro. A partir de então, o comandante da expedição e o seu escrivão combinaram escrever ao Rei D. Manuel informando que haviam reunido apenas 3 toneladas. Segundo o trato, as duas toneladas não declaradas seriam divididas assim: Cabral ficaria com uma tonelada e Pero Vaz de Caminha e Frei Henrique de Coimbra com meia tonelada cada um.

Segundo apurou o nosso blog, a operação só foi possível graças à delação premiada por parte do espanhol conhecido como Mestre João, astrônomo, físico e médico da tripulação na expedição do Descobrimento. Mestre João era cúmplice no acordo criminoso, mas nada recebeu em ouro, sendo, no entanto, recompensado por Cabral através de vultosa quantia, segundo ele próprio confessou, após as devidas e legais sessões de tortura, a cargo do Santo Ofício. O nosso blog apurou ainda que também houve denúncias por parte dos próprios silvícolas, indignados com a péssima qualidade dos espelhos. Os índios, principalmente as índias, teriam alegado que as imagens eram distorcidas e enfeavam seus rostos.

Em cumprimento a mandado de busca emitido por El-Rei D. Manuel I, os investigadores da operação OUROJATO localizaram exatamente as duas toneladas de ouro sonegadas à Coroa Portuguesa: uma tonelada de ouro no castelo de Cabral, meia tonelada na granja de Pero Vaz de Caminha e meia tonelada no claustro do Padre Henrique de Coimbra, na Casa Paroquial.   

Os acusados encontram-se presos na câmara de tortura nº 42 da Cadeia Central de Lisboa, sob a guarda da Santa Inquisição. A pena para o crime de “lesa-majestade” varia entre prisão perpétua e enforcamento seguido de esquartejamento. As autoridades aguardam apenas que os réus confessem os crimes, após sofrerem as devidas e legais sessões de tortura. Uma vez obtidas as confissões, El-Rei julgará o caso e proferirá a sentença irrecorrível, sempre em estrita obediência ao seu humor e à sua vontade pessoal, como determina a lei. Analistas prevêem a pena máxima, que é o enforcamento em praça pública, seguido de esquartejamento. Está previsto, ainda, como parte dos festejos das execuções, um grande espetáculo musical para o público presente, com a participação dos mais renomados menestréis de Lisboa.

Antônio Oswaldo, redator do blog



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ADOLESCENTE NUA DIANTE DE MENOR 
INFRATOR BRASILEIRO:  EXPERIÊNCIA  
CIENTÍFICA AUSTRALIANA


O cientista James Caldwell afirma que brasileiros
são geneticamente desonestos e violentos
“Antes de mais nada, devo esclarecer que eu não conheço povo mais violento e desonesto que o brasileiro”. Foi com essa declaração que teve início a conversa entre nosso blog e o renomado professor e cientista australiano.

Ele ensina em um dos países mais tranquilos do mundo, apontado como modelo de sociedade: a Austrália. James Caldwell, titular da cadeira de Genética da Universidade de Camberra, iniciou um ambicioso e polêmico projeto: mantém três menores brasileiros em cativeiro e os utiliza para compreender, do ponto de vista da Genética, o que faz o brasileiro tão violento, criminoso, sádico e desonesto.

Os três menores brasileiros, atualmente
em cativeiro na Austrália, para experimentos
“Já realizamos diversos experimentos”. “Destacamos um, em que colocamos uma faca ao lado de uma bela adolescente amarrada, nua, impossibilitada de reagir”. “E soltamos o adolescente brasileiro”. “Antes de tentar estuprar a jovem, ele alcançou a faca, encostando-a na garganta dela, enquanto gargalhava e afastava as pernas da vítima”. “Em nenhum momento ele pensou em soltá-la e conversar com ela, seduzi-la, ou ao menos estuprá-la sem o auxílio da faca, já que a moça estava completamente imobilizada”. ”É claro que interrompemos o experimento antes que o ato violento tivesse início”, comentou.

“Outro experimento nosso muito interessante consistiu em colocar um homem idoso segurando um celular de última geração”. “Em cima de uma lixeira havia uma arma carregada com munição de festim”. “O adolescente foi solto e não pensou duas vezes: pegou a arma, descarregou no idoso, apanhou o celular e correu”. “Poderia ter furtado o celular facilmente, apenas empurrando o idoso”. “Usou a arma por puro instinto violento e sádico”, comentou o professor.

Por fim, o cientista relatou sua última experiência. “Entregamos ao menor uma carteira com vinte reais em notas de um real”. À frente dele, uma bicicleta belíssima, de última geração, com uma etiqueta grande, pendurada nela, que indicava o preço:  R$ 1,00”. “O menor correu, colocou a carteira no bolso, montou a bicicleta e saiu pedalando velozmente, sem pagar apenas um real”. “Preferiu furtar a bicicleta”.

“Creio que não há, no momento, o que fazer para melhorar  o instinto assassino e desonesto dos brasileiros”. “O ideal seria que a comunidade internacional isolasse o Brasil do resto mundo”. "Mas estamos apenas começando nosso experimento." "Ainda não entramos na fase crucial, que é a do estudo comparativo de genomas", concluiu o renomado cientista.

Antônio Oswaldo, redator do blog

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MEIO MILHÃO DE CORRUPTOS BRASILEIROS
SERÃO JULGADOS POR TRIBUNAL INTERNACIONAL


Família de nordestinos chora a morte de
criança, vítima da fome, na visão
do pintor Cândido Portinari. Nada mudou.
Rio de Janeiro, Nova Iorque, AP, AFP, UPI, REUTERS, ABIN – A ONU determinou, em uma sessão plenária realizada ontem, que o Tribunal Penal Internacional de Haia tenha sua sede transferida, em caráter excepcional e temporário, para o Brasil, Rio de Janeiro, e seja instalado no Estádio do Maracanã, a partir de 2017.

“Em 2017, o Tribunal deverá julgar crimes contra a humanidade cometidos no Brasil, em que são réus mais de meio milhão de brasileiros”. “É um julgamento complexo, monumental, o maior da História da Humanidade”. “O Tribunal de Nuremberg parecerá um tribunal de província perto do que está por vir no Rio”, afirmou o Secretário-Geral da ONU.

O promotor escolhido, e que desde 2013 trabalha na ação, é o inglês John MacCartney, com larga experiência no Tribunal Penal Internacional de Haia. Ele, inclusive, já esboçou o libelo acusatório, uma peça gigantesca, auxiliado por um exército de centenas de assessores, entre os quais figuram grandes juristas de diversos países. O nosso blog entrevistou em Londres, com exclusividade, o promotor.  
                        
Não, não é Hiroshima ou Nagazaki 
após a bomba. É o nordeste de hoje, 
em tempos de paz, de corrupção, de genocídio  
                       

O AVESSO DO FATO – O planeta está-se tornando, de fato, um lugar pequeno para criminosos, como alguém já disse?

PROMOTOR JOHN MAcCARTNEY – Sim, esse é o objetivo: tornar o planeta um lugar pequeno para criminosos, onde eles não tenham para onde fugir. Todos os juizados em qualquer parte do mundo podem ser competentes. Veja o que ocorreu recentemente com o falecido ditador chileno Augusto Pinochet, que poderia ter sido julgado na Espanha.

O AVESSO DO FATO – São cerca de meio milhão de réus num único processo, todos brasileiros, entre eles grandes empresários, um presidente da República, quatro ex-presidentes, ministros de estados, governadores e ex-governadores, prefeitos e ex-prefeitos, parlamentares. E ainda milhares de pessoas ligadas a autoridades e a grandes empresários, infiltradas em centenas de empresas, nas milhares de prefeituras, nos governos estaduais e no governo federal. O Senhor já teve notícia de algo parecido?

PROMOTOR JOHN MAcCARTNEY – Não, é algo inédito e assustador. O Julgamento de Nuremberg chega a parecer simples se comparado ao que já chamamos de “Julgamento do Rio” ou “O Maior Julgamento da História”. Vislumbro, nesta ação, um notável divisor de águas, um marco na História da Humanidade: não só dirigentes e figuras de proa serão réus, mas também milhares de pessoas que ocupavam postos em escalões intermediários.

O AVESSO DO FATO - O que o Senhor acha de o julgamento realizar-se num grande estádio, com milhares de pessoas na assistência?

PROMOTOR JOHN MAcCARTNEY – Acho perfeito! É necessário que o espetáculo seja tão grandioso quanto a enormidade dos crimes cometidos. É preciso que o julgamento atraia a atenção do mundo inteiro.

O AVESSO DO FATO – Qual é exatamente a acusação e quais são os réus?

PROMOTOR JOHN MAcCARTNEY -  A promotoria acusa a todos os arrolados na denúncia, em maior ou menor grau, por crime de genocídio. Os acusados são majoritariamente políticos detentores de cargos públicos, empresários e pessoas ligadas aos dois grupos. Até o momento, contabilizamos mais de meio milhão de réus.

O AVESSO DO FATO – Por que o senhor entende que seja crime de genocídio?

Criança nordestina, vítima
da grande seca de 1915. 

Exatamente um século 
depois, nada mudou
PROMOTOR JOHN MAcCARTNEY – Não temos a menor dúvida de que se trata de crime de genocídio. Esses réus foram responsáveis pelo sofrimento, pela penúria, pela fome, pela morte de milhões e milhões de brasileiros ao longo de muitas décadas. Quer desviando fraudulentamente recursos cruciais, quer se omitindo diante desses desvios ou simplesmente ignorando friamente a situação da população sofrida e direcionando recursos para setores secundários.

O AVESSO DO FATO – O senhor acha que esse processo pode significar o início de uma nova era, a “Era da Impunidade Zero” para crimes contra a Humanidade?

PROMOTOR JOHN MAcCARTNEY – “Era da Impunidade Zero” é uma expressão cunhada por mim. E o objetivo é precisamente atingir a meta de impunidade zero para crimes contra a humanidade. Essa ação servirá de base para dezenas de outras ações ao redor do planeta. Ninguém mais deve ficar impune por desprezar as necessidades elementares dos povos.

O AVESSO DO FATO – Como será possível encarcerar tantos condenados?

PROMOTOR JOHN MAcCartney – Dezenas de países signatários do tratado “Planeta Uno” já possuem os chamados “presídios globais”. Cada um desses países, pelos termos do tratado, está obrigado a manter um complexo prisional para duzentos mil detentos. São verdadeiras cidadelas carcerárias que ocupam grandes áreas de diversos países. Temos hoje ao redor do mundo uma enorme reserva de vagas prisionais para crimes contra a humanidade. São cerca de 4 milhões de vagas no total. E é pouco para uma população mundial de cerca de 7 bilhões. Em cinco anos, dobraremos o número de vagas.


ANTÔNIO OSWALDO, redator do blog


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LIDER COMUNISTA NORTE-COREANO DARÁ PALESTRAS NO BRASIL SOBRE DEMOCRACIA


Kim afirma que liberdade 
é a grande conquista do ser humano 
mas a obsessão pelo poder é maior 
O que ocorre é que, por coincidência, na mesma data, dia 16 de novembro, serão inaugurados o Centro Democrático Augusto Pinochet, mantido pelo Partido Progressista e presidido por Jair Bolsonaro, e também o Instituto Democrático Joseph Stalin, ligado ao PT e presidido por Lula. Ambos serão centros de estudos e propagação dos ideais democráticos e de liberdade.

Mas como a inauguração de ambos os centros ocorre no mesmo dia e ambos querem a palestra do líder coreano, criou-se um impasse. O líder coreano terá que optar por palestrar em um dos dois centros no próximo dia 16 de novembro. 

Jair Bolsonaro afirmou que a Coreia do Norte é um exemplo de pais disciplinado. "Lá não tem bandidagem nem homossexualismo", comentou o parlamentar e presidente do Centro Democrático Augusto Pinochet. "Por lá você anda tranquilo, se não o pau come". "Você não vê ninguém desmunhecando nas ruas", concluiu Bolsonaro.

Já Lula, presidente do organismo rival, o Instituto Democrático Joseph Stalin, ressaltou que "KIM é um líder democrata e amante das liberdades". "Na Coreia do Norte, o povo é livre para aplaudir o seu líder", observou o ex-presidente.

Indagado a respeito pela nossa reportagem, KIM JONG-UN disse que, independentemente de qual instituto apresentará sua primeira palestra, ele se disse muito feliz por vir ao Brasil. "Quero dizer ao povo brasileiro que democracia e liberdade são valores basilares". "Recentemente executamos uma alta autoridade de nosso país que teve total liberdade para se opor ao nosso regime". "Jamais negamos ao executado o direito democrático de se opor a nós e morrer pela sua causa", concluiu.

Antônio Oswaldo, redator do blog
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"TEREMOS GUERRA CIVIL ATÉ O ÚLTIMO PETISTA TOMBAR EM COMBATE", AFIRMA LIDER ANTIPETISTA

Gilberto, lider antipetista, afirma que guerra 
civil só acaba quando tombar o último petista

"Se ela (Dilma) for absolvida pela justiça, se ela for honrada, se ela for canonizada, ainda assim  eu quero vê-la fuzilada em praça pública, diante de uma multidão em delírio". "Esse é o destino que nós, antipetistas, queremos para todo petista". Essas são as palavras veementes e radicais de Gilberto Moreira (foto), coordenador nacional do Movimento Radical Antipetista - MRA.

"Nós vivemos uma guerra civil, uma guerra de secessão". "Não podemos ser piedosos". "Não existe piedade na guerra". "Vamos lutar com todas as armas".

O lider máximo do antipetismo acredita que em breve começarão os combates típicos de uma guerra, de um teatro clássico de operações. "Teremos milhares e milhares de mortos". "Como em uma guerra tradicional, serão usados tanques, canhões, aviões bombardeiros, lança-mísseis, enfim, todo arsenal conhecido". "Não descartamos, se o inimigo resistir além do esperado, o uso de armas nucleares", observou. 

"Combateremos em cada cidade, em cada rua, em cada edifício, em cada casa". "Não deixaremos um metro de território para o inimigo". "Não restará pedra sobre pedra até que o último petista tombe em combate", concluiu o coordenador do Movimento Radical  Antipetista - MRA.

Antônio Oswaldo, redator do blog


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CICLISTA BRASILEIRO BANIDO 
DO ESPORTE: MOTOR 
OCULTO NA BICICLETA

Chegou a ganhar o ouro, mas motor oculto na bicicleta eliminou e baniu do esporte o ciclista brasileiro Rodinei


Rodinei e sua bicicleta polêmica, no final da prova. Ele 
diz que motor foi plantado na sua bicicleta por rivais
  Toronto - AP, AFP, Reuters, Abin - O Diretor da prova de velocidade no ciclismo dos Jogos Panamericanos de Toronto, William Donuts, disse que jamais viu algo assim em seus 35 anos dedicados ao ciclismo. "Eu sempre soube que a corrupção e a trapaça fazem parte da cultura, do folclore e das tradições no Brasil". "Mas isso já é demais." "Acoplar um micromotor clandestino na bicicleta é a maior fraude esportiva de que tenho notícia", concluiu William.

Procurado pela nossa reportagem, o atleta Rodinei denunciou um suposto complô de adversários. "Um dia antes  da prova, durante a noite, eu acordei com ruídos estranhos na nossa garagem". "Esse motor foi plantado na minha bicicleta". "Fui vítima de uma armação, eu era o favorito ao ouro". "Notei que a bicicleta corria muito, chegando a 180 km por hora. Mas eu achei que era o meu bom desempenho", afirmou.


Antônio Oswaldo, redator do blog  

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ALMIRANTE QUE ENRIQUECIA 
URÂNIO ENRIQUECEU A SI MESMO


"EU ENRIQUECIA URÂNIO E O MEU ENRIQUECIMENTO PESSOAL FOI UMA CONSEQUÊNCIA ÓBVIA” (Almirante Otônio Lúcio).


Almirante oferece R$ 4,5 milhões
para liderar Intervenção Militar


O Almirante recebeu nossa reportagem na carceragem da Polícia Federal, após ser preso não exatamente por enriquecimento de urânio mas por enriquecimento de si mesmo: é acusado de um desvio de R$ 4,5 milhões. Ele se diz pronto para liderar uma intervenção militar, aspiração maior dos democratas brasileiros. O oficial superior da Marinha de Guerra foi presidente da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras.


A nossa reportagem indagou se ele foi sondado pelo movimento “Intervenção Militar Já”. Ele respondeu que sim e que aceitaria a liderança. “Eu reúno os requisitos necessários para liderar uma intervenção militar”. “Nada melhor para derrotar os comunistas do que comando militar firme e armamento nuclear”, argumentou o almirante. E acrescentou: “já detenho um capital próprio de R$ 4,5 milhões para o financiamento da intervenção militar”. E fez uma promessa: "se a intervenção militar for vitoriosa, a imprensa comunista será censurada e não vai mais alardear a corrupção de pessoas de bem como nós". "Só permitiremos informação sobre a corrupção comunista", acrescentou.


Antônio Oswaldo, redator do blog



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GOVERNO ANUNCIA MAIS PRISÕES 
E MAIS TORTURA PARA 
MILHÕES DE BRASILEIROS


"Teremos câmaras de tortura em todas
as unidades, atendendo aos anseios
da população, que vibra com tortura
 em meliantes", orgulha-se o ministro. 
“Será o maior complexo de presídios do mundo, com capacidade para 200 milhões de detentos”. "Teoricamente, poderemos encarcerar toda a população do Brasil”. “E não é só: “vamos abrir concurso para 20 milhões de policiais”. “Teremos um policial para cada dez habitantes”. “É o Brasil dos sonhos!”

Essa é a avaliação entusiasmada do Ministro da Segurança Nacional, Landiney Crattis. Ele foi ouvido pelo nosso blog e expôs, empolgadíssimo, o novo plano de segurança.

Em especial, Crattis orgulha-se de uma inovação. E dá os detalhes: “nós teremos ainda algo inédito que a população exigia faz tempo: as câmaras de tortura”. "Todas as unidades prisionais terão câmaras de tortura com torturadores gabaritados." "Todos os presos serão torturados por 30 minutos todos os dias”. Sabemos que a população aprecia demais o sofrimento físico extremo dos meliantes”, explica Landiney.

E prossegue o ministro, na sua exposição: “numa primeira etapa, cortaremos drasticamente na educação e teremos verba para presídios com capacidade para 100 milhões de brasileiros”, explicou. “Em tese, teremos condições de encarcerar metade do Brasil, se necessário”, observa Landiney.

“Para isso, vamos fechar 80% das escolas e universidades em todo o país”. “O cidadão praticamente não precisará de instrução”. “E por que não precisará tanto de instrução”? “Porque o cidadão pode ser analfabeto e tornar-se criminoso à vontade, não importa, estaremos preparados para prendê-lo”. “Ele terá destino certo: com tanto policial, o meliante fatalmente será preso e encarcerado em uma das milhares de cidades-presídio que construiremos”, avalia Crattis, exultante.

“Já numa segunda etapa, cortaremos drasticamente na Saúde, fechando 60% dos postos de saúde e hospitais em todo Brasil”. “Aí dobraremos nossa meta: será um gigantesco complexo de presídios com capacidade para 200 milhões de brasileiros". “Nossa segurança ficará 100% garantida: teoricamente, poderemos encarcerar toda a população brasileira”. "E com 20 milhões de policiais, prender fica muito fácil”. “O nosso plano de segurança é perfeito”, vangloria-se o ministro.

Antônio Oswaldo, redator do blog

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A REVOLUÇÃO POPULAR CONTRA 
DITADURA DA TELEVISÃO


Durante muitas décadas tivemos comunicação de uma 
via só: os jornais, o rádio, a tevê traziam a notícia pronta, de acordo com os redatores e sobretudo de acordo com a vontade e os interesses do dono, a quem os redatores obedecem, claro. Redatores da grande mídia são primordialmente empregados e só secundariamente são jornalistas.

E assim foi a comunicação por muitas décadas, desde o início do século passado: os órgãos de comunicação despejavam os fatos, conforme os interesses de seus proprietários, e o público era o alvo passivo do noticiário.

No entanto, em meio ao público, sempre houve muitas e muitas vozes não tão passivas, que dariam outra formatação aos fatos, que questionariam a notícia pronta. Mas essas vozes não tinham uma plataforma de comunicação, algo complexo, que sempre exigiu a estrutura de uma grande empresa.

Aí damos um salto no tempo e chegamos ao Século XXI, quando surgem as redes sociais, a grande revolução na circulação da notícia. As redes sociais decretaram o fim da ditadura dos grandes veículos de mídia. Fim da ditadura dos poderosos “formadores de opinião”, que numa manchete de primeira página ou numa edição de jornal televisivo podiam derrubar presidentes, destruir candidaturas.

As redes sociais aguçaram o senso crítico da população. Potencialmente, todos somos jornalistas numa rede. Quando nela emitimos a nossa opinião, esta opinião “viaja” a todos os nossos contatos e aí segue exponencialmente, podendo atingir milhões. Existe, portanto, um feedback, passando pela simples leitura (“curtir”) da postagem até um debate que se instala (“comentários”) ou mesmo a propagação integral da postagem (“compartilhamento”).

Qualquer grande rede social - cujo exemplo mais notável, com cerca de um bilhão de usuários, é o Facebook - apresenta, sem dúvida, características revolucionárias na veiculação de fatos e opinião. Vejamos.

1. O DONO DA REDE SOCIAL NÃO TEM NENHUMA INGERÊNCIA NO QUE O PÚBLICO VEICULA.

Salvo o dever de resguardar a lei, excluindo publicações de cunho racista ou criminalmente ofensivos, de acordo com a lei do país, não há hierarquia entre o dono da rede e os milhões de usuários. Os usuários não têm nenhuma relação de obediência ou acatamento com o proprietário.

2.  AS POSTAGENS DAS REDES JÁ TÊM DECISIVA INFLUÊNCIA NOS RUMOS POLÍTICOS DO BRASIL

Recentes acontecimentos políticos no Brasil, envolvendo o atual governo, têm tido seus rumos fortemente influenciados pelas opiniões e críticas do público nas redes sociais. De alguma forma, a opinião nas redes tem uma certa atuação panfletária, apontando uma aspiração popular que tende fortemente a ser acatada pelas autoridades.

3. REDES SOCIAIS JÁ SÃO IMPRESCINDÍVEIS NA ORGANIZAÇÃO DE GRANDES MANIFESTAÇÕES POPULARES.

Ficaram para trás as dificuldades de décadas passadas para organizar uma grande manifestação. A convocação, postal ou telefônica, demandava horas ou mesmo dias, através de demoradas cartas ou telefonemas a inúmeras pessoas. Hoje, com um clique, convocamos toda a nossa lista da rede. E cada um de nossos contatos convocará mais e mais. Em minutos, milhões estão plenamente informados de tudo, dia, hora, local, palavras de ordem etc.


4. MILHÕES SÃO AVISADOS EM SEGUNDOS SOBRE UM FATO OU EVENTO

Como já dissemos acima, a velocidade e o alcance das redes sociais na comunicação de um fato, uma opinião, um evento é algo impressionante. Bastam alguns segundos e a informação viaja a milhões.

5. TODOS TÊM AGORA O PODER DE LEVAR A MILHÕES FATOS E OPINIÕES CONTRÁRIOS AOS INTERESSES DA GRANDE MÍDIA.

Sabemos que toda grande mídia dá voz a algum grande grupo de interesses. Funciona assim, mas poucos sabem: A Rede LOBO de Comunicação apoia o Partido da Classe Produtora e os fabricantes de produtos ZICA; a Rede FDP apoia o Partido Ditatorial e os produtores de banana. E por aí vai. Os interesses mais dramáticos de uma população sofrida como a do Brasil nunca são devidamente enfatizados pela grande mídia. Agora, vozes anônimas se levantam aos milhões nas redes fazendo um trabalho social que a grande mídia jamais fez. 

6. O CIDADÃO COMUM TEM O PODER ATÉ MESMO DE ‘QUEIMAR’ UMA GRANDE MÍDIA OU AINDA MAIS: FAZÊ-LA MUDAR UMA REPORTAGEM

Vem uma grande rede de mídia e exalta o político Fulano e malha o Beltrano. Vem o cidadão comum nas grandes redes e aponta falcatruas do “protegido” da grande mídia. A denúncia atinge milhões em segundos, derrubando o prestígio da mídia poderosa, gerando desconfiança e antipatia em relação a ela. Outro exemplo: recentemente, uma poderosa rede transmitiu matéria sobre um filme em que a protagonista é uma empregada doméstica. Mostrou trechos de bom relacionamento entre a empregada e patrões, mas omitiu os trechos de mau relacionamento e de humilhação da empregada. Por pressão das redes sociais, na semana seguinte apresentou os trechos omitidos.

7. REVOLUÇÃO EM MARCHA: COM AS REDES SOCIAIS, O CIDADÃO COMUM PASSA A SER FORMADOR DE OPINIÃO E O PODER DAS GRANDES EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO DIMINUI SENSIVELMENTE.

“Bombou nas redes”.  Quem nunca ouviu ou leu essa frase? Quase desnecessário desenvolver esse tópico. Estamos no limiar de uma grande revolução: o ato de informar e formar opinião foge das mãos de uma pequena casta de empresas e cai nos braços da população. Saudemos as redes sociais!


ANTÔNIO OSWALDO, redator do blog “O AVESSO DO FATO” http://oavessodofato.blogspot.com.br/

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